Leitura Bíblica: 2 Samuel 7:12-16; Isaías 7:10-14; Mateus 1:22-23; Lucas 1:26-38
Versículos-chave: “Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu antepassado Davi, e Ele reinará sobre Israel para sempre; seu reino jamais terá fim!” (Lucas 1:32-33 NVT)
O primeiro capítulo do Evangelho segundo Lucas apresenta um dos eventos mais significativos da história da redenção: o anúncio do nascimento de Jesus. Nesse relato, torna-se evidente a ação soberana de Deus ao cumprir Suas promessas por meio da encarnação do Seu Filho. Ao enviar o anjo Gabriel a Nazaré, uma cidade sem prestígio na região da Galileia, o Senhor demonstra que Seus propósitos não se alinham aos padrões humanos de grandeza, pois Ele escolhe o que é simples para manifestar Sua glória (1 Coríntios 1:27-29).
Maria é apresentada como uma jovem virgem que “estava prometida em casamento a um homem chamado José, descendente do rei Davi” (Lucas 1:26 NVT). A saudação do anjo revela que ela havia sido alvo da graça de Deus – o termo empregado indica que Maria foi agraciada, não por virtude pessoal, mas pela livre e soberana do Senhor. Sem entender o que significava aquela saudação, a jovem Maria ficou confusa (Lucas 1:28-29).
Com o intuito de acalmar o coração de Maria, o anjo assegura-lhe que não tivesse medo e anuncia que ela conceberia, daria à luz um filho e lhe daria o nome de Jesus. A mensagem de Gabriel é enriquecida por expressões claramente messiânicas:
“Ele será grande, e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu antepassado Davi, e Ele reinará sobre Israel para sempre; seu reino jamais terá fim!” (Lucas 1:32-33 NVT)
Essas afirmações identificam Jesus como o Messias aguardado, o legítimo herdeiro do trono dravídico, o Rei eterno, cujo governo ultrapassa os limites de um domínio terreno e se estende por toda a eternidade (Daniel 7:13-14). Trata-se de referências diretas às promessas do Antigo Testamento acerca do descendente de Davi que estabeleceria um reino que “jamais terá fim!” (2 Samuel 7:12-16).
A pergunta de Maria – “Como isso acontecerá? Eu sou virgem!” (Lucas 1:34 NVT) – não revela dúvida ou incredulidade, mas o desejo sincero de compreender um evento absolutamente extraordinário. Ao contrário de Zacarias (Lucas 1:18), ela não pede um sinal, mas se dispõe a crer. A resposta do anjo é a mensagem central da encarnação:
“O anjo respondeu: ‘O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Portanto, o bebê que vai nascer será santo, e será chamado Filho de Deus’.” (Lucas 1:35 NVT)
A concepção virginal (Isaías 7:14) aponta tanto para a origem divina de Jesus quanto para Sua perfeita santidade, afirmando que Ele é plenamente homem e plenamente Deus. O anúncio é reforçado pela declaração de que “nada é impossível para Deus” (Lucas 1:37 NVT), confirmando a fidelidade do Senhor em cumprir Suas promessas, independentemente das limitações humanas.
A resposta de fé e submissão de Maria demonstra humildade, obediência e confiança plena na vontade de Deus, tornando-a não um ídolo para a igreja, mas um modelo de fé para todos os que são chamados a cumprir os desígnios de Deus:
“Maria disse: ‘Sou serva do Senhor. Que aconteça comigo tudo que foi dito a meu respeito’.” (Lucas 1:38 NVT)
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